quinta-feira, 24 de maio de 2012

Noticias Globo

Filhote de tamanduá-bandeira é entregue para hospital em Uberaba


Animal tem duas semanas e pesa cerca de 900 gramas.
Espécie é ameaçada de extinção.

Do G1 MG, com informações da Rede Integraçao
 O Hospital Veterinário de Uberaba, na Região do Triângulo Mineiro, recebeu um filhote de tamanduá-bandeira, espécie ameaçada de extinção. O animal nasceu há aproximadamente 15 dias e pesa cerca de 900 gramas. Ele foi encaminhado à unidade de tratamento após ter sido entregue a um batalhão da Polícia Militar (PM).
De acordo com o hospital, o filhote é muito frágil e está recebendo cuidados especiais do grupo de veterinários do local, como uma dieta específica. O animal se alimenta com uma papa feita de leite, mel e creme de leite.

Devido à falta da mãe, o filhote passa a maior parte do tempo agarrado aos funcionários do hospital ou com um tamanduá adulto empalhado, que foi utilizado pelos técnicos para mantê-lo mais calmo.

29/06/2011 17h59 - Atualizado em 29/06/2011 19h46

Até 60% da madeira tirada da Amazônia é desperdiçada, diz MMA

Ministério do Meio Ambiente pede mais eficiência das madeireiras.
Por ano, 17 milhões de árvores da região são beneficiadas em serrarias.

Eduardo CarvalhoDo Globo Natureza, em São Paulo
Um representante do ministério do Meio Ambiente pediu nesta quarta-feira (29) que empresários do setor madeireiro reduzam o desperdício no beneficiamento de madeira extraída da floresta amazônica, com perda de até 60% do total da tora durante o processo de serragem.

 
Pereira disse que o combate ao desperdício poderia reduzir a derrubada de árvores voltada para abastecer o mercado interno e externo de madeira. Durante evento que divulgou balanço do programa ‘Madeira é Legal’, liderado pelo governo paulista e organizações ligadas à construção civil no estado, Hélio Pereira, gerente do Programa Nacional de Florestas do MMA, afirmou que a perda durante o beneficiamento das toras é alta. O processo é necessário para se chegar ao produto serrado, matéria-prima para construtoras.
Por ano, 17 milhões de metros cúbicos de árvores (cerca de 17 milhões de exemplares de diversas espécies) são retirados da região de floresta. No estado de São Paulo, que consome 15% do total vindo da Amazônia, a perda durante o beneficiamento chega a um milhão de toras.
“É necessária uma conscientização do consumidor e do madeireiro. Este último deveria se preocupar mais com o grau de tecnologia em sua empresa para combater o desperdício”, afirmou.
Replantio
Ainda segundo ele, devido ao aquecimento da economia nacional e, consequentemente, aumento da demanda por madeira, será necessário investir em mais áreas de florestas plantadas. O objetivo é evitar o aumento da derrubada de árvores, que poderia afetar políticas nacionais voltadas ao combate do desmatamento e à redução de emissões de CO2.
“Hoje temos 6,3 milhões de hectares de florestas plantadas (63 mil km², uma área que é quase três vezes o tamanho do estado do Sergipe) com destinação definida, como produção de papel e celulose. Mas ao longo dos próximos dez anos, devido às oportunidades e demandas, será necessário aumentar em três vezes essa área de plantio. Espaço nós temos, que são os locais onde a floresta já foi degradada. Somente assim não será necessário derrubar mais mata nativa”, disse Pereira.
De acordo com Dimitrius Palegogos, vice-presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Madeiras do Estado de São Paulo (Sindimasp), o desperdício é necessário, entretanto ele fica apenas na ‘teoria’. “Acaba acontecendo (o desperdício), mas essa madeira ‘perdida’ é reaproveitada em subprodutos voltados ao setor de energia, por exemplo”, disse.
Madeira LegalPalegogos e outros representantes divulgaram no encontro o balanço de dois anos do programa “Madeira é Legal”, iniciativa da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA) que combate em São Paulo a venda de madeira extraída de forma ilegal na Amazônia.
Madeiras encontradas em estabelecimento durante operação feita pela Polícia Ambiental de São Paulo (Foto: Divulgação/Polícia Ambiental de SP)Madeiras encontradas em estabelecimento durante operação feita pela Polícia Ambiental de São Paulo no início de junho, dentro do programa "Madeira Legal" (Foto: Divulgação/Polícia Ambiental de SP)
Criado em 2009, o sistema conta com 300 madeireiras cadastradas, além de fiscalização reforçada pela polícia nas serrarias e nas estradas que cortam o estado, evitando o transporte clandestino. “Nesses dois anos, houve uma redução de aproximadamente 70% nos flagrantes de venda e transporte ilegais”, disse Palegogos.
Uma das formas de aumentar a participação das empresas no programa foi obrigar o governo do estado e as prefeituras a comprar matéria-prima somente de quem cumprisse requisitos do “Madeira Legal”.  “Alguns municípios criaram legislações voltadas para isso”, disse Carlos Eduardo Beduschi, do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da SEMA

PF prende chefes de quadrilha que vendia animais pela internet

Casal comandava venda de animais por um site na internet.
Mandados foram cumpridos na manhã desta quarta (10) em sete estados.

Adriana JustiDo G1 PR, com informações da RPC TV
Um casal suspeito de comandar uma quadrilha que vendia animais silvestres sem autorização foi preso nesta quarta-feira (10) em operação comandada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ibama. Batizada de Operação Arapongas, a ação cumpriu seis mandados de prisão e vinte e cinco de busca e apreensão no  Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraíba.

O casal foi preso em Arapongas, Norte do Paraná. Até por volta das 10h, ainda não havia informação sobre o cumprimento dos outros mandados de prisão. O delegado Elvis Secco, da PF do Paraná, explicou que o casal é suspeito de comandar, durante ao menos três anos, um site para vender os animais.

Na primeira versão desta reportagem, o G1 informou, com base nas declarações do delegado Elvis Secco, que 30 pessoas tinham sido detidas. A informação foi corrigida às 9h40.
Animais eram comercializados através de site na internet (Foto: Divulgação/PF)Animais eram comercializados através de site na internet (Foto: Divulgação/PF)

Compras com parcelamento
Segundo a investigação, os animais vendidos ilegalmente eram, na maioria, silvestres, alguns em extinção, e nenhum deles possuía registro no Ibama, ao contrário do que informava o site.
"O parcelamento era oferecido em até 18 vezes. O casal de jovens preso no Paraná comandava todo o esquema. Eles chefiavam todas as entregas aqui e os outros envolvidos nos outros lugares eram os fornecedores, que davam conta de enviar os animais, que eram retirados da natureza", contou o delegado.
Secco disse ainda que a maioria dos fornecedores tinha alguma ligação com clínicas e entidades protetoras de animais.
Os presos vão responder por falsidade ideológica, formação de quadrilha, crime contra a fauna, estelionato e sonegação de impostos. A investigação durou um ano, segundo a Polícia Federal


Nenhum comentário:

Postar um comentário